sábado, 7 de julho de 2012

Igreja católica de São Miguel: a história


A igreja católica de São Miguel localiza-se no centro da cidade de São Miguel do Gostoso, na Avenida dos Arrecifes, de frente para o oeste, tendo ao norte e a leste, um cinturão de coqueiros que, vistos de longe, parecem palmeiras imperiais.
No dia 29 de Setembro do ano de 1899 o senhor Miguel Félix Martins, um dos primeiros moradores de Gostoso, inaugurou a igreja por ele construída em pagamento a uma promessa feita ao anjo São Miguel, colocando dentro do Santuário a imagem do santo que passou a ser o padroeiro da comunidade. Com a presença da igreja e a crescente devoção ao santo padroeiro o povoado naturalmente foi passando a se chamar São Miguel, com o passar dos anos São Miguel do Gostoso, nome preservado pelo povo até os dias de hoje.
Todo ano no mês de setembro acontece à festa do padroeiro do Município com novenário encerrando no dia 29, com procissão, missa, e muitas comemorações populares na cidade e na praia envolvendo todas as pastorais e grupos da igreja.
 A igreja é uma instituição religiosa de grande importância para o município, pois ela é aberta a população não somente na função religiosa, mas também na social. As atividades nela desenvolvidas levam a conscientização de cidadãos que, assim, passam a conhecer melhor seus direitos e deveres enquanto cristãos e cidadãos na atuação política, com dignidade e respeito ao próximo e a si mesmo.

São Miguel do Arcanjo: Padroeiro de São Miguel do Gostoso


São Miguel Arcanjo foi escolhido como Padroeiro da cidade de São Miguel do Gostoso e tem sido referência de uma história de fé conhecida na comunidade. A história começa no dia 29 de dezembro do ano de 1889 quando o Sr. Miguel Félix plantou na comunidade um símbolo forte de vitalidade, construindo na vila em agradecimento a uma graça alcançada, uma Igreja e colocando nela a imagem de São Miguel Arcanjo.
Com o passar dos tempos esse patrimônio histórico se manteve desaparecido bem no centro da fachada da capela por muitos anos. Um dia quando dois moradores da cidade instalavam um novo equipamento de som na capela, ela foi encontrada num *nicho: reentrância feita na parede para abrigar imagens. Perdida no tempo, ressecada pelo sol, a imagem feita de madeira foi resgatada, toda coberta de poeira, em péssimo estado de conservação.
 Os moradores limparam a imagem, colaram uma das asas que havia caído enquanto a tiravam da parede e, depois um deles guardou-a consigo durante um tempo e em seguida a devolveu para a sacristia. A imagem foi restaurada e junto com ela a memória de um povo.